segunda-feira, 31 de outubro de 2011

“O presidente é uma pessoa que olha para fora. Ele não fica triste, olhando para dentro. Ele olha para fora, olha para o mundo, olha para a vida. Então a conversa com ele é sempre muito alegre”, disse a presidenta. Dilma, acompanhada dos ministros Gilberto carvalho (Secretaria Geral da Presidência), Guido Mantega e do assessor especial Marco Aurélio Garcia, saiu animada da visita de mais de uma hora a Lula no hospital. “Saio muito contente porque achei ele muito bem, muito disposto, com aquela imensa energia que sai da bondade, da alegria que ele tem. Tenho certeza que nós vamos ver, em janeiro, o presidente desfilando na Gaviões da Fiel”, disse Dilma, se esquecendo que o Carnaval é em fevereiro. Dilma e Carvalho foram precedidos por alguns minutos pelo também ministro Guido Mantega, da Fazenda, que também compareceu ao hospital para prestar solidaridade ao antigo chefe. O advogado Roberto Teixeira, compadre do ex-presidente, também esteve mais cedo no hospital.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) concluiu às 23h59 desta segunda-feira (19h59 em Brasília) sua operação militar na Líbia, sete meses depois de ter lançado a campanha por mar e arque ajudou a depor o regime de Muamar Kadafi, que foi morto em 20 de outubro em Sirte, sua cidade natal.


Foi o início dos bombardeios aéreos que impediu as forças de Kafadi de conquistar os enclaves rebeldes de Benghazi e Misrata. Além disso, foi a Otan que abriu caminho aos combatentes do Conselho Nacional de Transição (CNT).
Ao anunciar a decisão na semana passada, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, classificou-a como "uma das mais bem sucedidas" operações na história da aliança de 62 anos.
Nesta segunda-feira, Rasmussen fez uma visita surpresa à capital do país, Trípoli, para marcar o encerramento da presença da organização. Em entrevista coletiva, ele aclamou a missão. "É ótimo estar na Líbia, na Líbia livre", disse. "Nós agimos para proteger vocês. Juntos, nós tivemos sucesso. A Líbia está finalmente livre, de Benghazi a Brega, de Misrata até as Montanhas Ocidentais e a Trípoli."
Rasmussen afirmou estar orgulhoso do papel que a Otan desempenhou nos sete meses de insurgência contra Kadafi. "Vocês já começaram a escrever um novo capítulo na história da Líbia. Nossos comandantes foram muito cuidadosos em garantir que não machucássemos vocês ou suas famílias."
Em sua visita a Trípoli, o secretário-geral da Otan reuniu-se com o CNT e com membros da sociedade civil.
Apesar dos elogios de Rasmussen, a intervenção provocou críticas e durou muito mais do que as nações ocidentais esperavam ou queriam. A Otan manteve sua decisão de encerrar a missão apesar dos pedidos do CNT de que continuasse envolvida por mais tempo e afirmou que não espera desempenhar um grande papel no pós-guerra, embora possa colaborar na transição para a democracia, ajudando na reforma no setor de segurança.
A aliança assumiu a missão em 31 de março, com base em um mandato das Nações Unidas que estabeleceu uma zona de exclusão aérea e permitiu que forças militares estrangeiras, incluindo a Otan, usassem "todas as medidas necessárias" para proteger civis líbios.
Os aliados da Otan têm se dedicado a encontrar uma rápida conclusão para um esforço custoso que envolveu mais de 26 mil tropas aéreas e navais num momento em que os orçamentos estão sob grande pressão devido à crise econômica global.
Mas autoridades da Otan disseram que os membros da aliança são livres para dar mais segurança para a Líbia individualmente.
O CNT anunciou oficialmente a liberação da Líbia em 23 de outubro, dias depois da captura e morte do líder deposto Kadafi. O ex-líder líbio, que estava foragido desde agosto, quando a capital foi completamente tomada pelas forças opositoras, morreu no dia 20 de outubro e foi enterrado cinco dias depois.

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