A Rússia e a União Europeia reagiram com extrema indignação à sentença de sete anos de prisão decretada pela Justiça da Ucrânia contra a ex-Primeira-Ministra Yulia Timoshenko. A condenação, anunciada pelo Juiz Rodion Kireev nesta terça-feira, 11, levou o Primeiro-Ministro Vladimir Putin a afirmar que o ato é muito perigoso. Yulia Timoshenko foi condenada por abuso de poder na assinatura de contrato de fornecimento de gás pela empresa russa Gazprom para a Ucrânia em 2009. Por sua vez, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo emitiu nota oficial identificando “um teor anti-Rússia na decisão tomada contra a ex-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Timoshenko”. O Ministério russo frisou que o acordo entre as empresas Gazprom, da Rússia, e Naftogaz, da Ucrânia, foi feito de pleno acordo com as leis dos dois países.
A reação da União Europeia foi ainda mais ampla. A responsável pela política externa da entidade, a inglesa Catherine Ashton, que na véspera do julgamento havia solicitado serenidade e isenção, criticou o sistema de Justiça da Ucrânia e afirmou que a União Europeia vai refletir sobre as suas políticas para aquele país. Depois do anúncio da sentença condenatória, a União Europeia tornou a ameaçar suspender as negociações para a adesão da Ucrânia, que estava prevista para ser consolidada até o final deste ano.
O Primeiro-Ministro Vladimir Putin, que recebeu a notícia na China, onde durante dois dias mantém entendimentos com o governo chinês, considerou perigoso e contraproducente questionar a legalidade dos contratos firmados entre a Rússia e a Ucrânia para fornecimento de gás. Putin foi enfático ao afirmar não ter entendido a condenação de sete anos de prisão imposta a Yulia Timoshenko pela Justiça ucraniana.
Já o chanceler da Ucrânia, Kostyantyn Gryshchenko, disse em Bruxelas que o governo não tem nada a fazer diante da decisão soberana da Justiça.
A sentença contra Yulia foi a mais alta prevista para o caso. Além da pena de sete anos de prisão, o Juiz Rodion Kireev determinou que a ex-primeira-ministra fique afastada de cargos públicos por pelo menos três anos, o que já a impede de participar das próximas eleições parlamentares em 2012. Além disso, Yulia Timoshenko terá de restituir aos cofres públicos ucranianos o equivalente a 190 milhões de dólares, quantia atribuída pela acusação às perdas que ela teria provocado à economia ucraniana no acordo com a empresa russa.
Durante o anúncio da sentença, a ex-primeira-ministra, de 50 anos, levantou-se, sorriu e denunciou o que chamou de "regime autoritário do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich”. Ela o acusou de ter montado toda a operação judicial que resultou em sua tripla condenação, devido à derrota que Timoshenko impôs a Yanukovich nas eleições de 2004. Em 2010, foi a vez de o atual presidente derrotar a ex-primeira-ministra.
Antes de ser recolhida à prisão, Yulia Timoshenko afirmou: “Eu vou continuar minha luta pela Ucrânia. Ninguém poderá sujar o meu nome honesto. Trabalhei e vou continuar trabalhando para o bem da Ucrânia.”
A reação da União Europeia foi ainda mais ampla. A responsável pela política externa da entidade, a inglesa Catherine Ashton, que na véspera do julgamento havia solicitado serenidade e isenção, criticou o sistema de Justiça da Ucrânia e afirmou que a União Europeia vai refletir sobre as suas políticas para aquele país. Depois do anúncio da sentença condenatória, a União Europeia tornou a ameaçar suspender as negociações para a adesão da Ucrânia, que estava prevista para ser consolidada até o final deste ano.
O Primeiro-Ministro Vladimir Putin, que recebeu a notícia na China, onde durante dois dias mantém entendimentos com o governo chinês, considerou perigoso e contraproducente questionar a legalidade dos contratos firmados entre a Rússia e a Ucrânia para fornecimento de gás. Putin foi enfático ao afirmar não ter entendido a condenação de sete anos de prisão imposta a Yulia Timoshenko pela Justiça ucraniana.
Já o chanceler da Ucrânia, Kostyantyn Gryshchenko, disse em Bruxelas que o governo não tem nada a fazer diante da decisão soberana da Justiça.
A sentença contra Yulia foi a mais alta prevista para o caso. Além da pena de sete anos de prisão, o Juiz Rodion Kireev determinou que a ex-primeira-ministra fique afastada de cargos públicos por pelo menos três anos, o que já a impede de participar das próximas eleições parlamentares em 2012. Além disso, Yulia Timoshenko terá de restituir aos cofres públicos ucranianos o equivalente a 190 milhões de dólares, quantia atribuída pela acusação às perdas que ela teria provocado à economia ucraniana no acordo com a empresa russa.
Durante o anúncio da sentença, a ex-primeira-ministra, de 50 anos, levantou-se, sorriu e denunciou o que chamou de "regime autoritário do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich”. Ela o acusou de ter montado toda a operação judicial que resultou em sua tripla condenação, devido à derrota que Timoshenko impôs a Yanukovich nas eleições de 2004. Em 2010, foi a vez de o atual presidente derrotar a ex-primeira-ministra.
Antes de ser recolhida à prisão, Yulia Timoshenko afirmou: “Eu vou continuar minha luta pela Ucrânia. Ninguém poderá sujar o meu nome honesto. Trabalhei e vou continuar trabalhando para o bem da Ucrânia.”
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