O Banco Central (BC) segue convicto de que a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltará a patamar muito próximo de 4,5% no próximo ano. "A inflação está sob controle e irá convergir para o centro da meta em 2012", afirmou o presidente da instituição, Alexandre Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Em 12 meses, admitiu, a inflação pelo IPCA, que chegou a 7,23% em agosto, ainda não atingiu o pico. O ponto mais alto será alcançado no encerramento do terceiro trimestre deste ano. A partir de outubro haverá queda acentuada. Só até abril, são esperados dois pontos percentuais de queda. A inflação mensal dos últimos meses, destacou Tombini, "já está rodando em patamares compatíveis com a meta".
O acumulado em 12 meses subiu apesar disso porque em iguais meses de 2010 houve variação ainda menor do IPCA. Tombini reiterou como importante fator desinflacionário o baixo nível da atividade econômica mundial. A piora de cenário nas últimas semanas não surpreendeu a autoridade monetária, segundo ele.
Aproveitando para criticar tacitamente os que viram no corte da taxa básica de juros uma precipitação do BC, Tombini disse que a instituição assim agiu porque conseguiu antever o que agora se confirma. "Não temos bola de cristal para prever quebra de um país ou de uma instituição financeira. Mas temos capacidade para avaliar o quadro".
Em 12 meses, admitiu, a inflação pelo IPCA, que chegou a 7,23% em agosto, ainda não atingiu o pico. O ponto mais alto será alcançado no encerramento do terceiro trimestre deste ano. A partir de outubro haverá queda acentuada. Só até abril, são esperados dois pontos percentuais de queda. A inflação mensal dos últimos meses, destacou Tombini, "já está rodando em patamares compatíveis com a meta".
O acumulado em 12 meses subiu apesar disso porque em iguais meses de 2010 houve variação ainda menor do IPCA. Tombini reiterou como importante fator desinflacionário o baixo nível da atividade econômica mundial. A piora de cenário nas últimas semanas não surpreendeu a autoridade monetária, segundo ele.
Aproveitando para criticar tacitamente os que viram no corte da taxa básica de juros uma precipitação do BC, Tombini disse que a instituição assim agiu porque conseguiu antever o que agora se confirma. "Não temos bola de cristal para prever quebra de um país ou de uma instituição financeira. Mas temos capacidade para avaliar o quadro".
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