sábado, 10 de dezembro de 2011

Clarice Lispector ganha dia de homenagens em todo o País

Clarice Lispector ganha dia de homenagens por todo o País. Foto: Reprodução


A romancista brasileira de origem ucraniana Clarice Lispector é relembrada neste sábado (10) com diferentes atos em sete cidades do Brasil, na primeira edição da chamada Hora de Clarice, que pretende fazer de todo 10 de dezembro um dia de homenagem à autora de A Paixão Segundo G.H.

Assim como o Dia D, quando o Brasil lembra a cada 31 de outubro com diferentes homenagens a data de nascimento de Carlos Drummond de Andrade, a Hora de Clarice procura dar um destaque maior à escritora que nasceu em 10 de dezembro de 1920 em Tchetchelnik (Ucrânia) e morreu em 9 de dezembro de 1977 no Rio de Janeiro.

Trata-se de outra homenagem inspirada no Bloomsday, como são conhecidos os atos realizados na Irlanda e em outros países a cada dia 16 de junho para lembrar Leopold Bloom, o protagonista do romance "Ulisses" de James Joyce.

"A ideia não é exatamente inédita, mas queríamos ter um dia em que Clarice fosse recordada", explica o editor Paulo Rocco, cuja editora possui os direitos sobre a obra da escritora, que é a maior estrela de seus catálogos.

A primeira edição da Hora de Clarice, organizada pela editora Rocco, tem programados diferentes atos em livrarias, centros culturais e até estações de metrô das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Belém e Recife.

No Rio de Janeiro, onde se concentram os principais atos, a Hora C começou cedo com um passeio gratuito pelo bairro do Leme, onde vivia a escritora, guiado por Teresa Montero, organizadora de algumas coleções da romancista.

Nesta cidade também estão previstas conferências, debates, exposições de fotografias, leituras de textos, encontros com biógrafos, ensaístas e estudiosos da autora e o lançamento do livro sobre a romancistaEncontros: Clarice Lispector.

A Rocco, que adquiriu os direitos da obra de Clarice em 1997, lançou edições com os textos originais de romances como Perto do Coração Selvagem (1944), A Paixão Segundo G.H. (1964), A Hora da Estrela (1977) eUm Sopro de Vida (1978), livros que nas primeiras edições, por diferentes razões, tiveram cortadas algumas partes.

Além de ser uma das autoras mais conhecidas e lidas do Brasil, Clarice, que desembarcou em Recife aos 2 anos de idade junto com seus pais, é considerada como uma das romancistas mais relevantes da língua portuguesa e sua obra foi traduzida a vários idiomas.

A Hora de Clarice também tem eventos previstos em diferentes livrarias de Buenos Aires organizados pela editora argentina Corregidor, que aproveitará a data para anunciar o lançamento em espanhol do volume de contos A Legião Estrangeira.

China e Índia se opõem à UE sobre termos de acordo para o clima

AFP

DURBAN, África do Sul — China e Índia se opuseram neste domingo de manhã em Durban (África do Sul) à União Europeia sobre os termos de um eventual acordo de luta contra o aquecimento global sob a égide da ONU para 2015, constatou um jornalista da AFP.
Reunidos com mais de 190 países em sessão plenária da conferência da ONU sobre o clima, os representantes indianos e chineses manifestaram, com veemência, sua oposição à proposta europeia relativa à natureza jurídica de um futuro acordo global para 2015.
Este profundo desacordo poderá levar esta conferência ao fracasso, caso não seja superado nas próximas horas.
Um projeto de texto, duramente debatido há 48 horas, propõe um compromisso com um acordo incluindo todos os países do planeta, que seria adotado em 2015. A polêmica reside na natureza jurídica deste texto.
A Europa deseja que seja o mais vinculante possível. A China e a Índia consideram que não podem se comprometer com um acordo deste tipo, lembrando a responsabilidade histórica dos países industrializados no acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera.
"A Índia jamais será intimidada", ressaltou, claramente revoltada, a ministra indiana do Meio Ambiente, Jayanthi Natarajan.
"Fazemos as coisas que vocês não fazem (...) Estamos agindo, queremos ver suas ações reais", lançou irritado Xie Zhenhua, principal responsável chinês para questões climáticas, referindo-se aos países industrializados.
O lançamento deste "mapa do caminho" para um tratado global é a condição imposta pelos países europeus para retomar novos compromissos como parte do Protocolo de Kyoto a partir de 2013 e, com isso, mantê-lo vivo.

Milhares de argentinos comemoram continuação da era Kirchner



Os argentinos levantaram cedo para aguardar a cerimônia de posse presidencial que ocorreu em um sábado ensolarado, animado e pacífico em Buenos Aires, com temperatura acima dos 30ºC. O evento estava marcado para as 12h, mas desde as 8h já se escutava o ruído de tambores e gritos nas ruas. Apesar da multidão que encheu a avenida de Maio, que liga a Praça de Maio à Praça do Congresso, por onde passou a presidenta Cristina Fernández de Kirchner poucas horas depois, não houve nenhuma confusão.

A multidão permaneceu pacificamente nas ruas e deve se permanecer no espaço público ao longo da noite, participando da festa popular que começou logo após a posse na frente da Casa Rosada. A tranquilidade se estendeu ao âmbito político, onde, pelo menos de maneira geral, as divergências permaneceram temporariamente quietas para não quebrar o protocolo.

Os primeiros a se dirigirem às ruas foram militantes, sindicados e convidados especiais, que compareceram tanto às redondezas da casa legislativa como às proximidades da Casa Rosada. Em seguida milhares de pessoas invadiram as ruas, apesar do feriadão de quatro dias.

A expectativa, que se confirmou com a chegada de Cristina, era de que ela fosse de helicóptero primeiramente à sede do Executivo e, depois, se trasladasse ao legislativo pela avenida de Maio, onde pode cumprimentar o povo que a esperava. Por isso havia gente ao longo de todo o caminho. Um pouco mais tarde, chegaram os deputados e, em seguida, chefes de governo de outros países, entre eles a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, que acompanharam o juramento e o discurso de Cristina.

Cristina assume por mais quatro anos
A presidenta argentina reeleita chegou às 12h em ponto na frente do Congresso. Acompanhada do vice-presidente eleito, Amado Boudou, se dirigiu ao Salão Azul da Casa, onde ambos realizaram o juramento. Cristina recebeu a faixa das mãos de sua filha, Florencia Kirchner, e quebrou o protocolo ao agregar referência ao seu falecido esposo no juramento. "Se assim não o fizer, que Deus, a pátria e ele me demandem.", declarou a presidente, provocando aplausos.

A menção ao ex-presidente Néstor Kirchner, que já virou um hábito, não parou por aí. "Não é um dia fácil para esta presidenta, falta algo e falta alguém", começou a discursar Cristina. Durante sua fala, que durou mais de uma hora, também homenageou Dilma, recordando a foto de quando a presidenta brasileira estava presa, divulgada há alguns dias.

Já que reassumiu a presidência no Dia Internacional dos Direitos Humanos, seguiu enfatizando os logros alcançados pela Argentina nessa área, deixando claro que espera dar continuidade aos julgamentos que ainda estão por acontecer e que espera que o próximo presidente não precise falar disso na sua posse em 2015.

Outro momento de auge de suas palavras foi quando afirmou que não é a presidente das corporações, mas dos 40 milhões de argentinos. Na sequencia, considerou um logro o direito à greve, que não existia no governo de Domingos Perón. Lembrou, porém, que não se trata de direito a chantagem e extorsões.

Não faltaram também momentos engraçados durante a cerimônia. No meio do discurso da presidenta, um sinal sonoro a obrigou a interromper suas palavras. O barulho surgiu porque Julián Dominguez, titular da Câmara de Deputados, acionou sem querer a "chicharra" que se utiliza para convocar os legisladores para uma sessão. Cristina brincou dizendo: "Julián, Cobos não me fazia isso, que coisa", fazendo referencia ao antigo titular da Casa. Mais tarde Dominguez se explicou: "eu sou um homem do campo, movi o joelho e toquei um botão".

Oposição evita conflitos
O chefe de governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires, Maurício Macri, que pertence a uma força política bastante diferente da presidenta e que almejava candidatar-se à presidência, decidiu evitar enfrentamentos e respeitar o momento de glória de Cristina. Dificilmente ambos freqüentam os mesmos lugares, porém Macri, que foi reeleito para governar a capital por mais quatro anos, abriu uma exceção e compareceu à cerimônia. Ao chegar ao Congresso Nacional, assegurou que tem boas expectativas para o segundo mandato da presidenta. "Esperamos poder crescer, trabalhar juntos, resolver os problemas das pessoas. O povo espera que os governadores e a presidente trabalhem juntos.", salientou Macri.

Apesar disso, o chefe de governo da capital afirmou que segue com a intenção de ser candidato à próxima corrida presidencial dizendo que tem "a obrigação de construir essa alternativa que as pessoas esperam para 2015, sem descuidar da gestão da cidade", demonstrando ter diferentes intuitos para o rumo do país.

Nem sequer o ex-vice-presidente da nação Julio Cobos, que acumulava o posto de presidente do Senado, foi motivo de polêmica. Seu governo ao lado de Cristina foi problemático e marcado por fortes rixas entre os dois, porém souberam manter o protocolo depois de uma longa semana de discussões acirradas sobre se Cobos deveria ou não conduzir a cerimônia de posse. O único que escapou foi um cumprimento frio entre ele e a presidenta.

Um dos únicos que não economizou palavras e gestos durante a cerimônia foi Ricardo Alfonsín, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial. Mantendo o discurso que tinha durante a campanha eleitoral, o deputado nacional pediu que durante o segundo mandato a presidenta argentina tome as medidas necessárias para enfrentar a crise econômica mundial. "Que façam as correções necessárias para que os argentinos possam viver melhor porque, senão, entre todos vamos ter que sofrer os problemas que estão por vir", disse Alfonsín ao chegar ao Congresso. Além disso, não poupou caras feias durante o discurso de Cristina.

A praça do povo
No final da tarde, a presidenta recebeu o juramento dos novos ministros e em seguida subiu ao palco em frente à Casa Rosada para se dirigir ao povo. No seu segundo discurso disse que é necessário deixar de lado os enfrentamentos e homenageou novamente os jovens, como já havia feito no discurso após sua vitória eleitoral.

"Eu nasci politicamente com a mesma idade de muitos de vocês. Este maravilhoso país tem a imensa sorte de que, a diferença de épocas passadas e do que acontece em outros países, os jovens ocupam a praça para festejar com alegria", destacou Cristina, lembrando que muitos dos jovens conseguiram seu primeiro emprego durante seu governo. A presidente reeleita também agradeceu os trabalhadores, dizendo que não é "uma presidente de escritório" e que percorre as fábricas dia a dia.

Antes de se retirar, Cristina cantou a canção Avanti morocha, de Los Caballeros de la Quema, que já virou praticamente seu hino oficial, deixando a festa nas mãos dos que ela diz serem os protagonistas do seu governo: o povo.

Resultados das eleições na RD Congo 'não têm credibilidade' (observadores)

AFP
KINSHASA, 10 dez 2011 (AFP) -Os observadores internacionais do Centro Carter declararam neste sábado que os resultados da eleição presidencial vencida pelo presidente atual, Joseph Kabila, foram caracterizados por tamanhas irregularidades que "não têm credibilidade".

"O Centro Carter considera que os resultados provisórios da eleição presidencial anunciados pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (Ceni) no dia 9 de dezembro na República Democrática do Congo não têm credibilidade", indicou a ONG em um comunicado. A Ceni declarou Joseph Kabila vencedor com 48,95% dos votos contra 32,33% para o opositor Etienne Tshisekedi.

Logo depois do anúncio, Tshisekedi rejeitou o resultado das eleições e se autoproclamou presidente eleito.

A situação na capital é tensa, depois de violentos protestos que eclodiram em diversas partes de Kinshasa deixando quatro mortos.

Cristina Kirchner, a viúva que conquistou os argentinos

AFP

BUENOS AIRES, Argentina — Cristina Kirchner, a presidente argentina que tomou posse neste sábado para um segundo mandato, após a reeleição no primeiro turno, no dia 23 de outubro, é uma advogada de 58 anos, de personalidade complexa: frágil e autoritária, sedutora e frágil, coquete e cerebral, ao mesmo tempo.
"Cristina é muito racional", disse à AFP Alberto Fernandez, chefe de governo dos Kirchner entre 2003 e 2008. Seu marido e predecessor Nestor Kirchner (2003-2007) "era muito mais intuitivo", destacou.
Nestor Kirchner gostava de impor suas decisões com base no próprio poder, mas Cristina Kirchner tem necessidade de se justificar. Ela é conhecida por sua facilidade oratória, sendo capaz de falar muito tempo sem ler nenhuma nota.
Esta capacidade, herdada de sua passagem pelo Senado, dá a ela, também, um ar "professoral" que irritava os argentinos, no começo.
Sempre de sapatos de salto alto, com as unhas longas e pintadas e os cabelos castanhos longos sobre os ombros, ela sofre às vezes de crises de pressão que a obrigam a suspender suas atividades, mesmo os deslocamentos ao exterior.
Solitária, mantém seus colaboradores a distância. "Cristina não deixa nenhuma margem para uma aproximação maior de seus funcionários", explica um servidor da Casa Rosada, a sede da presidência.
É reprovada pelo gosto pelas grifes de luxo: Louis Vuitton, Hermès... Na televisão, um cômico imitador terminou sua fala com um jogo de palavras : "Até a Victoria... Secret !"
"Ela sempre foi muito coquete", comenta Alberto Fernandez, contando: "Nestor tinha que esperar uma hora, o tempo para ela se arrumar, antes de jantar". A obsessão pela aparência é um traço típico da classe média, à qual ela pertence, na Argentina.
Esta filha de La Plata, cidade universitária da província de Buenos Aires, conheceu Nestor Kirchner quando tinha 20 anos - ele era três anos mais velho, casando-se com ele seis meses depois.
Militaram na Juventude Peronistas e se refugiaram na cada dele, na Patagônia, durante a ditadura (1976-1983). Tiveram dois filhos, Maximo, 34 anos, e Florencia, de 21.
"Ela não ouve ninguém, só a ela mesma", comenta Hermes Binner, seu principal adversário, da Frente Ampla Progressista (socialista).
Foi a grande crise com os agricultores, em 2008, que revelou esse traço de seu caráter. Recusa a negociação, pelo que perde pontos em termos de popularidade. Seu vice-presidente, Julio Cobos, votou contra ela no Senado e foi considerado inimigo.
O enriquecimento pessoal dos Kirchner (+928% entre 2003 e 2010, segundo a declaração de renda) causa mais e mais furor.
A morte de seu marido, vitimado por uma crise cardíaca a seu lado, há um ano, no dia 27 de outubro, permitiu a ela criar uma outra imagem: a de mulher mais sensível que autoritária e menos frívola.
Um ano depois, Cristina Kirchner ainda usa luto fechado, mas isso trasnformou-se em arma política formidável.
"De noite, é a mulher que chora seu marido. De dia, é a presidente", resume Estela de Carlotto, líder do movimento das Avós da Praça de Maio.
Quando ela fala "dele" na televisão, a voz fica embargada, o que vai direto ao coração dos argentinos.
"Como todos imaginam hoje não é um dia fácil para esta presidente, apesar da alegria e da contundência do voto popular, falta algo, falta alguém", disse ao iniciar seu discurso de posse na Assembleia Legislativa, em alusão ao marido.
"Ele", como costuma dizer, é menção permanente em seus discursos, com os quais renovou o mandato com outro período de quatro anos. Foi reeleita com 54,11% dos votos no dia 23 de outubro.

Veja os números sorteados neste sábado na Mega-Sena

Três apostadores levaram o prêmio de R$ 12.497.169,80 cada no concurso 1.344 sorteado neste sábado. As apostas vencedoras foram das cidades de Estância Velha (RS), Florianópolis (SC) e Taubaté (SP). 

O sorteio foi realizado neste sábado em Birigui, São Paulo. Os números sorteados pela Caixa Econômica Federal foram : 08 – 19 – 21 – 36 – 42 – 59
A Quina saiu para 236 apostadores, que vão receber um prêmio de R$ 14.632,94. A Quadra vai render R$ 368,35 para 13.393 apostadores. O próximo sorteio acontece na quarta-feira e a estimativa de prêmio é de R$ 4 milhões.

Barça derrota Real por 3 a 1 em pleno Santiago Bernabeu

AFP

MADRI — O Barcelona calou a torcida no estádio Santiago Bernabeu ao derrotar o Real Madrid de virada por 3 a 1, neste sábado pelo grande clássico da 16ª rodada do Campeonato Espanhol.
O time da capital começou da melhor forma possível, quando o atacante francês Karim Benzema abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo.
O Barça reagiu aos 30, quando o chileno Alexis Sanchez empatou a partida após receber um grande passe do craque argentino Messi.
O time catalão passou à frente aos 8 do segundo tempo, quando um chute de Xavi foi desviado pelo lateral brasileiro Marcelo, que matou Iker Casillas.
O meia Cesc Fábregas selou o resultado aos 21 após receber um passe de Daniel Alves, o outro lateral brasileiro que estava em campo.
Esta foi a segunda derrota dos comandados do técnico José Mourinho no Campeonato Espanhol. Com a vitória, o Barça igualou-se ao Real na tabela com 37 pontos, mas o time da capital ainda ocupa a liderança pelo critério do saldo de gols, além de ter um jogo a menos.
Em outra partida disputada neste sábado, o Valencia (3º) foi surpreendido pelo Betis (13º), que o derrotou por 2 a 1 de virada graças a dois gols marcados nos acréscimos por Ruben Castro.
Já o Levante (4º) derrotou o Sevilla em casa por 1 a 0, com um gol marcado pelo zagueiro Nano Rivas aos 10 da etapa final.
-- Resultados da 15ª rodada do Campeonato Espanhol:
- Sábado:
Levante - Sevilla 1 - 0
Betis - Valencia 2 - 1
Real Madrid - Barcelona
- Domingo:
Rayo - Sporting
Villarreal - Real Sociedad
Getafe - Granada
Málaga - Osasuna
Zaragoza - Mallorca
Athletic - Racing
Espanyol - Atlético de Madrid
Classificação

Leandro Guilheiro é prata e Rafaela Silva bronze em Tóquio

AFP
TÓQUIO, Japão — O judoca brasileiro Leandro Guilheiro conquistou a medalha de prata da categoria até 81kg, neste sábado no Grand Slam de Tóquio, no Japão.
A jovem promessa Rafaela Silva, de 19 anos, também subiu no pódio ao ficar com o bronze no até 57kg.
Leandro superou o japonês Keita Nagashima por ippon na semifinal, mas foi derrotado na decisão por outro atleta da casa, Tomohiro Kawakami.
Já Rafaela, nascida na Cidade de Deus, foi eliminada na semifinal pela japonesa Kaori Matsumoto, que acabou ficando com o título.
MASCULINO
até 73kg
Final:
Hiroyuki Akimoto (JAP) x Mansur Isaev (RUS) waza ari
Semifinal:
Hiroyuki Akimoto (JAP) x Riki Nakaya (JAP) ippon
Mansur Isaev (RUS) x Dirk van Tichelt (BEL) ippon
-81kg
Final:
Tomohiro Kawakami (JAP) x Leandro Guilheiro (BRA) ippon
Semifinal
Leandro Guilheiro (BRA) x Keita Nagashima (JAP) ippon
Tomohiro Kawakami (JAP) x Sven Maresch (ALE) waza ari
-90kg
Final:
Masashi Nishiyama (JAP) x Asley Gonzalez (CUB) decisão dos árbitros
Semifinal
Asley Gonzalez (CUB) x Kirill Voprosov (RUS) waza ari
Masashi Nishiyama (JAP) x Lee Kyu-Won (KOR) yuko
FEMININO
-57kg
Final:
Kaori Matsumoto (JAP) x Aiko Sato (JAP) yuko
Semifinal:
Kaori Matsumoto (JAP) x Rafaela Silva (BRA) ippon
Aiko Sato (JAP) x Anzu Yamamoto (JAP) ippon
-63kg
Final:
Urska Zolnir (SLO) x Yoshie Ueno (JAP) yuko
Semifinal:
Yoshie Ueno (JAP) x Elisabeth Willeboordse (HOL) ippon
Urska Zolnir (SLO) x Miki Tanaka (JAP) yuko

Cão enterrado vivo melhora e tem 17 pretendentes a dono


O filhote de 4 meses, que passou 12h enterrado na cidade de Novo Horizonte, no interior de São Paulo, melhorou. Na noite de sexta-feira ele abriu parcialmente os olhos, bebeu água de coco e uma ração especial enviada por uma juíza de Ibitinga, a 100 quilômetros de distância, por moto táxi. Outras pessoas ligam para oferecer ajuda e a lista de pretendentes para adoção já conta com 17 nomes de várias cidades e até do Estado da Bahia.

"A situação ainda é complicada, mas tem muita gente ajudando. As pessoas querem buscar, pagar as despesas, é bonito de ver", diz o presidente da Associação de Proteção aos Animais 'Mão Amiga', Marcos Antônio Rodrigues.
Na clínica veterinária onde o filhote está sendo tratado ele ganhou o nome de Titã, em referência a ter sobrevivido debaixo da terra, após ter sido cruelmente enterrado vivo. Outros profissionais também ligaram para oferecer ajuda, como uma oftalmologista veterinária.
Resgate
 A denúncia veio de uma vizinha que acompanhava a situação do animal. "Ela já tinha visto o cachorro sofrendo maus tratos. Um integrante da associação tentou encontrá-lo e não conseguiu. Ao falar com a mulher sobre o susposto sumiço, ela disse que o dono poderia ter enterrado", explicou Rodrigues.
Um integrante da associação que buscava o filhote nas ruas da cidade decidiu olhar em um terreno na região e percebeu que uma parte da terra 'se movia'. "Foi muito rápido. Ele contou que cavou e logo viu o animal ainda vivo e tremendo", afirma o presidente da entidade. O cachorro foi socorrido e levado para a clínica veterinária. A previsão é que em 15 ou 20 dias ele esteja pronto para ganhar um novo lar.
A associação informou que já teria apresentado um termo circunstanciado à Justiça e o suspeito de enterrar o cachorro deve ser investigado pelo crime de crueldade contra animais. "Queremos que ele pague pelo que fez. Muitos animais estão sendo maltratados e a polícia precisa fazer alguma coisa" desabafou Rodrigues. 

Veto distancia Reino Unido da UE, diz diplomata francês

A decisão do Reino Unido de vetar a tentativa da União Europeia (UE) de solucionar a crise financeira na zona do euro pode distanciar os britânicos do núcleo do bloco, avaliou neste sábado o diplomata francês Jean-David Levitte.

"A distância entre o Reino Unido e o núcleo da União Europeia se tornará maior", avaliou Levitte durante uma conferência internacional em Viena. "Mas esta foi a escolha deles", prosseguiu o diplomata e assessor do presidente da França, Nicolas Sarkozy.

Ontem, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, rejeitou o convite para unir-se aos 26 parceiros de seu país na UE em uma aliança financeira mais rigorosa para preservar a zona do euro. O chefe de governo britânico alegou que tal medida não preservaria adequadamente os interesses nacionais de seu país e cederia demais o controle sobre a regulação interna do setor financeiro.

Na avaliação de Levitte, no entanto, a ausência do Reino Unido não coloca em risco a iniciativa do restante da UE para solucionar a crise da dívida na zona do euro. As informações são da Dow Jones.

Negociadores do clima entram numa tentativa desesperada por acordo

AFP

DURBAN, África do Sul — Os delegados dos 194 países que participam, em Durban (África do Sul), da Conferência da ONU sobre mudança climática mostraram avanços, no final da tarde deste sábado, embora a possibilidade de acordo ainda continue incerta, depois de 13 dias de debates.
"Vejo muita convergência. Pode ser que leve um pouco mais de tempo do que gostaríamos, mas provavelmente terminaremos o processo e a plenária ainda esta noite", disse o chefe da delegação do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo.
"Finalmente, estamos chegando a questões básicas. E fazendo progressos. A urgência do tempo pode ser sentida quase que fisicamente no local; é de dar nos nervos", expressou a comissária europeia para assuntos do Clima, Connie Hedegaar, em seu Twitter, a partir da reunião.
"Estamos trabalhando duro, acho que estamos fazendo avanços", disse o negociador dos Estados Unidos, Todd Stern, advertindo, no entanto: "ainda não terminamos".
Sobre a mesa estão três grandes temas: um regime legal que comprometa todos os países na luta contra a mudança climática, a renovação do Protocolo de Kyoto que obriga as nações ricas a cortarem suas emissões de gases nocivos, e o lançamento do Fundo Verde para ajudar os países do sul.
A Europa concordou em renovar o protocolo de Kyoto, o documento histórico que as conferências dos anos anteriores não conseguiram fazer valer, apesar do prazo de 2012 para entrar em vigor, deixando o mundo ao Deus dará, em relação ao corte das emissões.
Mas os europeus querem em troca que os países, em especial os grandes emissores de gases nocivos ao clima (como China, Índia, Brasil e Estados Unidos), aprovem um instrumento legal que os obrigue a reduzir suas emissões.
Segundo Figueiredo, as partes estavam chegando a um consenso sobre a criação desse instrumento válido para todos os países, e cuja negociação teria que ser encerrada em 2015, para ser aplicável em 2020.
A África do Sul, o Brasil, e 90 países que estão entre os mais vulneráveis à mudança climática endossam o plano europeu, segundo Hedegaard.
"Os que se interpõem no caminho de um acordo são poucos países e principais emissores, como Estados Unidos, China, India", disse na manhã de sábado o ministro do Meio Ambiente alemão, Nobert Röttgen.
O Fundo Verde Climático, lançado em 2010 em Cancún precisa ser estruturado nesta reunião para poder operar recursos multimilionários, podendo chegar a 100 bilhões de dólares por ano em 2020.
As delegações se preparavam para outra rodada de negociações.
Os atrasos foram motivo de irritação e frustração neste sábado. A ministra da Ecologia Francesa, Nathalie Kosciusko-Morizet, alertou para o "risco de fracasso, devido a um problema de administração do tempo".
A situação fazia lembrar a da cúpula de Copenhague em 2009, quando fracassaram na última hora as tentativas de um acordo ambicioso.

Três mulheres recebem o Nobel da paz

AFP

OSLO, Noruega — A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a também liberiana Leymah Gbowee e a iemenita Tawakkol Karman, figura de liderança da "primavera árabe", receberam neste sábado, em Oslo, o prêmio Nobel da paz, concedido a elas por destacarem o papel das mulheres na resolução de conflitos.
"Vocês representam uma das forças motrizes mais importantes da mudança no mundo de hoje: a luta pelos direitos humanos em geral e a das mulheres pela igualdade e a paz, em particular", declarou o presidente do comitê Nobel, Thorbjoern Jagland, durante a entrega do prêmio.
Os nomes delas já havia sido anunciado pelo comitê do Nobel no dia 7 de outubro - uma concessão histórica - "por sua luta pacífica em favor da segurança das mulheres e de seus direitos de construir a paz".
Durante entrevista à imprensa, no Instituto Nobel, na sexta-feira, as laureadas prestaram homenagem a todas às mulheres que, segundo elas, não são apenas vítimas de conflitos, mas que também contribuíram de maneira decisiva para a sua solução.
"O tempo no qual as mulheres se apresentavam como vítimas chegou ao fim. Elas agora estão na liderança, na direção, não apenas de seus países, mas do mundo", declarou Tawakkol Karman.
Primeira mulher árabe a receber o Nobel da paz, Tawakkol Karman, uma jornalista de 32 anos, foi uma das forças do movimento que pede, desde o início do ano, a saída do presidente iemenita Ali Abdallah Saleh, no poder há 33 anos.
Reeleita no mês passado, após ter sido a primeira mulher democraticamente designada à chefia de um país africano, em 2005, Johnson tenta, quanto a ela, curar as feridas de um país que mostra, ainda, as cicatrizes de 14 anos de guerra civil (1989-2003) durante a qual 250.000 pessoas morreram.
Depois da reeleição, ela confiou à compatriota Leymah Gbowee, também premiada, o cuidado de conduzir uma iniciativa de reconciliação nacional.
Dedicada a causas sociais, e se tornando "uma guerreira da paz", Gbowee faz parte de um movimento pacífico de mulheres, que, com a ajuda de uma "greve do sexo", contribuiu para pôr fim à segunda guerra civil, em 2003.
O prêmio Nobel consiste numa medalha de ouro, acompanhada por um diploma e um cheque de 10 milhões de coroas suecas (cerca de um milhão de euros) que elas vão compartilhar.
Os Nobel de literatura, química, física, medicina e ciências econômicas também serão entregues neste sábado, em Estocolmo.

Para comissária de Direitos Humanos da ONU, 2011 foi “extraordinário”

Neste sábado (10/12) comemora-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos e para a alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, 2011 foi “um ano extraordinário”.
Porque, por todos os lugares do mundo, as pessoas foram às ruas em grande número para clamar por seus direitos. Nos países da África do Norte e no Oriente Médio, a alta comissária vê os maiores avanços. Ali, segundo ela, ”milhões de pessoas de todas as camadas da sociedade se engajaram na luta pela dignidade humana.”
No curso dos acontecimentos, isso também aconteceu – embora num contexto muito diferente – em Madri, Nova York, Londres, Santiago e em outros lugares. Na percepção de Pillay, essas pessoas “tiraram o mofo da promessa da Declaração Universal dos Direitos Humanos e agora estão exigindo a libertação do medo e da necessidade.”
Novos ventos em Genebra
Embora sem a mesma euforia, Theodor Rathgeber, do Fórum Alemão dos Direitos Humanos, também tira um balanço positivo do ano de 2011. Rathgeber observa regularmente, para mais de 50 ONGs pertencentes ao Fórum, as reuniões do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra.
Ali, Rathgeber disse ter sentido neste ano um “certo frescor”. De qualquer forma, o grêmio composto por 47 países aprovou com uma maioria relativamente grande uma nova resolução específica condenando as violações dos direitos humanos no Irã e adotou uma missão para monitorar a situação em Belarus.
Rathgeber considerou essas decisões “pequenas sensações”. Porque, ao ser implantado o Conselho de Direitos Humanos, em 2006, uma maioria de Estados-membros exigiu a eliminação completa do instrumento de resoluções específicas para cada país e de missões de observação.
Exclusão da Líbia
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  Minuto de silêncio pela Líbia no Conselho de Direitos Humanos em GenebraDuplamente sensacional foi também a sessão extraordinária do Conselho de Direitos Humanos sobre a situação na Líbia, no final de fevereiro. Naquela ocasião, o embaixador da Líbia na ONU em Genebra se distanciou do regime Kadafi ainda durante os debates. E o Conselho excluiu a Líbia como país-membro. Pois, nos 60 anos de história desse grêmio da ONU e de seu antecessor, a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, isso nunca havia acontecido anteriormente.
Em novembro, o Conselho completou a primeira rodada do procedimento introduzido em 2006 para avaliar regularmente a situação dos direitos humanos nos 194 países-membros da ONU.
Também aqui, Rathgeber traça uma conclusão positiva. “É notável que todos os Estados tenham participado do processo de inspeção e tenham entregado seus relatórios pontualmente”, avaliou. Nesse ponto, Rathgeber diz que o novo procedimento serviu como incentivo, levando todos a colaborarem. 
Nos comitês do Sistema de Direitos Humanos da ONU, encarregados de acompanhar o cumprimento das convenções sobre a proibição da tortura, da discriminação racial e de outras violações dos direitos humanos, os governos entregaram seus relatórios em parte com oito a dez anos de atraso.
Oportunidade para a sociedade civil
No novo processo de avaliação, a participação no debate sobre os relatórios apresentados pelos 194 governos foi ampla e intensa. No total, 160 países apresentaram 20 mil demandas em seus relatórios. Além disso, em muitos casos, houve também relatórios paralelos com críticas de ONGs, diante das quais os representantes dos países em questão também tiveram de reagir perante o Conselho de Direitos Humanos.
Os observadores do Fórum dos Direitos Humanos criticaram, todavia, o “papel ambíguo” do Ocidente. Os países-membros do grupo ocidental na ONU, ao qual pertencem os EUA, Canadá e a maioria das nações europeias, seriam “abertos, confiáveis e flexíveis quando se trata da situação dos direitos humanos nos diversos países”, aponta Rathgeber.
Mas os Estados ocidentais mostraram “uma enorme cegueira diante de temas relevantes para os direitos humanos como o aumento dos preços dos alimentos nos mercados mundiais e problemas semelhantes”. O Ocidente “fez de conta que essas questões não tinham nada a ver com os direitos humanos”. “A atitude ocidental nesses assuntos é simplesmente vergonhosa”, classifica o observador do Fórum dos Direitos Humanos,
Pillay vê avanços
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  Protestos na Tunísia pedem a saída do governoPara Navi Pillay, os “avanços dos direitos humanos do ano de 2011″ na África do Norte e no Oriente Médio só foram possíveis devido à utilização da internet, telefones móveis e de mídias sociais como Facebook e Twitter.
“Graças a esses meios modernos de comunicação, os governos perderam finalmente os monopólios sobre a difusão das informações, não podendo censurar mais seus conteúdos”, sublinhou a alta comissária, com grande satisfação, em sua mensagem de saudação ao Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Devido aos novos meios de comunicação, hoje, o mundo todo pode “acompanhar em tempo real histórias e lutas verdadeiras pela liberdade e pelos direitos humanos”. Para a alta comissária da ONU, “isso é, em diversos aspectos, uma experiência edificante”. No ano de 2011, segundo ela, “os direitos humanos se espalharam como um vírus”.
E apesar de todas as dificuldades e retrocessos, como atualmente na Síria e no Egito, Navi Pillay está otimista de que esse desenvolvimento também continue no próximo ano.

Confrontos após eleição matam pelo menos 4 na República Democrática do Congo


BBC Brasil
Pelo menos quatro pessoas foram mortas na capital da República Democrática do Congo, Kinshasa, desde que os resultados da eleição presidencial do país foram divulgados, nessa sexta-feira, indicando a reeleição do presidente Joseph Kabila.
O candidato de oposição, Etienne Tshisekedi, rejeitou o resultado, mas pediu que seus eleitores e simpatizantes permaneçam calmos.
As autoridades congolesas dizem que a situação está sob controle. No entanto, o correspondente da BBC em Kinshasa Thomas Hubert afirma que tiros ainda ecoam na capital e na cidade de Mbuji-Mayi, no centro do país.
Em ambas as cidades, segundo Hubert, a oposição recebeu grande votação. Muitos eleitores das duas localidades acreditam que as eleições foram fraudulentas.
O governo afirmou que a posição de Tshisekedi é "ilegal e irresponsável". Além do candidato, a União Europeia, os Estados Unidos, a França e a Bélgica - que controlou a República Democrática do Congo em seu período colonial - pediram calma.
Os resultados indicam que Kabila conquistou 49% dos votos, contra 32% de Tshisekedi. O candidato de oposição alega ter recebido pelo menos 54% dos votos. O resultado precisa ser confirmado pela Suprema Corte do país.

Pneus em chamas

Neste sábado, em meio a pedras arremessadas e pneus em chamas, moradores de um subúrbio de Kinshasa acusaram as forças de segurança de atacá-los, matando jovens e saqueando casas e lojas.
A chefia de polícia afirmou que a situação estava controlada nas duas cidades, mas admitiu que agentes de segurança mataram quatro pessoas na capital.
Ativistas de direitos humanos afirmam ainda que um civil foi morto em Mbuji-Mayi e que um líder comunitário foi assassinado no leste do país.
Segundo o correspondente da BBC, as outras principais cidades da República Democrática do Congo permanecem calmas. Apesar de suas diferenças sobre o resultado da eleição, os líderes políticos procuraram não incentivar seus correligionários a agir.

Russos protestam contra suposta fraude eleitoral

Multidões tomaram as ruas de pelo menos 60 cidades na Rússia neste sábado para protestar contra supostas fraudes nas eleições parlamentares do dia 4. Estima-se que dezenas de milhares de pessoas tenham protestado. A polícia evitou interceder nas manifestações e a emissora estatal de televisão exibiu imagens dos protestos.
Em Moscou, segundo estimativas da polícia, pelo menos 30 mil pessoas se reuniram para a manifestação, autorizada pelo governo. Já os organizadores estimaram a multidão reunida na capital do país acima de 40 mil.
Em São Petersburgo, mais de 7 mil pessoas protestaram contra o resultado das eleições. Em dezenas de outras cidades russas as manifestações levaram algumas centenas de pessoas às ruas.
De acordo com dados divulgados pela polícia russa, aproximadamente cem pessoas foram detidas nas mais de 60 manifestações ocorridas hoje pelo país, um número relativamente baixo em comparação com outros eventos patrocinados pela oposição ao governo.

Os opositores do governo alegam que a eleição do último domingo, vencida pelo Partido Rússia Unida, do primeiro-ministro Vladimir Putin e do presidente Dmitri Medvedev, foi fraudada. Apesar das denúncias de fraude, o partido, que antes dominava dois terços do Parlamento, perdeu 20% de seus assentos na última votação. Putin, que governou o país entre 2000 e 2008, disputará a presidência novamente em março do ano que vem. As informações são da Associated Press.

Violência na Síria deixa mais 12 mortos, dizem ativistas

Pelo menos 12 pessoas morreram em novos episódios de violência ocorridos hoje em diferentes partes da Síria, segundo ativistas contrários ao governo do presidente Bashar Assad.
Dois grupos de ativistas disseram que forças de segurança abriram fogo contra duas procissões fúnebres hoje. Também teriam ocorrido choques entre soldados e desertores.
A maior parte das mortes, segundo os ativistas, ocorreu em Homs, epicentro de uma revolta contra o governo Assad que já dura nove meses.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 4.000 pessoas foram mortas em ações militares na Síria desde março. As informações são da Associated Press.