Nuon Chea, ideólogo dos Khmers Vermelhos e considerado o número dois do regime, Khieu Samphan, antigo chefe de Estado, e Ieng Sary, antigo ministro das Relações Exteriores e a face internacional da organização, são acusados de genocídio, crimes contra a humanidade, perseguição religiosa, homicídio e tortura, que levaram à morte de cerca de 1,7 milhões de pessoas.
Os três arguidos, todos octogenários, são os membros mais velhos ainda vivos do movimento comunista, cujo líder - Pol Pot - morreu em 1998, feito prisioneiro pelos seus próprios camaradas.
A quarta acusada, Ieng Thirith, não esteve presente no julgamento, depois de ter sido declarada inapta para se apresentar em tribunal, visto sofrer de perdas de memória provocadas pela doença de Alzheimer. Ieng Thirith, mulher de Ieng Sary e antiga ministra de Assuntos Sociais, permanece detida, depois de os procuradores terem interposto um recurso contra a sua libertação, ordenada pelos juízes.
O regime dos Khmers Vermelhos – no poder entre 1975 e 1979 – obrigou a população cambojana a trabalho forçado, proibiu a propriedade privada, a imprensa, a religião e aboliu todas as liberdades pessoais, transformando “o Camboja num campo de escravatura, reduzindo uma nação inteira a prisioneiros vivendo sob um sistema de brutalidade ", afirmou a procuradora Chea Leang.
Em setembro, o tribunal anunciou que vai dividir as imputações em julgamentos separados de acordo com as acusações para agilizar o processo. Mas mesmo com a simplificação, não há estimativa de quanto tempo os julgamentos irão demorar. O julgamento atual irá continuar nos próximos três dias e pretende avaliar os crimes que envolvam o movimento forçado de pessoas e crimes contra a humanidade.
Este é o segundo julgamento a membros dos Khmers Vermelhos, depois de Kaing Guek Eav – antigo chefe da prisão S-21 – ter sido condenado em julho do ano passado a 35 anos de prisão por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e outras ofensas.
Os três arguidos, todos octogenários, são os membros mais velhos ainda vivos do movimento comunista, cujo líder - Pol Pot - morreu em 1998, feito prisioneiro pelos seus próprios camaradas.
A quarta acusada, Ieng Thirith, não esteve presente no julgamento, depois de ter sido declarada inapta para se apresentar em tribunal, visto sofrer de perdas de memória provocadas pela doença de Alzheimer. Ieng Thirith, mulher de Ieng Sary e antiga ministra de Assuntos Sociais, permanece detida, depois de os procuradores terem interposto um recurso contra a sua libertação, ordenada pelos juízes.
O regime dos Khmers Vermelhos – no poder entre 1975 e 1979 – obrigou a população cambojana a trabalho forçado, proibiu a propriedade privada, a imprensa, a religião e aboliu todas as liberdades pessoais, transformando “o Camboja num campo de escravatura, reduzindo uma nação inteira a prisioneiros vivendo sob um sistema de brutalidade ", afirmou a procuradora Chea Leang.
Em setembro, o tribunal anunciou que vai dividir as imputações em julgamentos separados de acordo com as acusações para agilizar o processo. Mas mesmo com a simplificação, não há estimativa de quanto tempo os julgamentos irão demorar. O julgamento atual irá continuar nos próximos três dias e pretende avaliar os crimes que envolvam o movimento forçado de pessoas e crimes contra a humanidade.
Este é o segundo julgamento a membros dos Khmers Vermelhos, depois de Kaing Guek Eav – antigo chefe da prisão S-21 – ter sido condenado em julho do ano passado a 35 anos de prisão por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e outras ofensas.
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