O Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) instaurou, na quarta-feira, um processo para apurar a suposta fraude ocorrida na avaliação do projeto de mobilidade urbana, incluído entre as obras para a Copa do Mundo de 2014, em Cuiabá (MT). O MPF-DF vai investigar se houve improbidade administrativa por parte de gestores do Ministério das Cidades.
A denúncia foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo. Segundo a reportagem, a diretoria de Mobilidade Urbana da pasta teria adulterado um documento que vetava a mudança do projeto do governo mato-grossense. O Estado queria trocar a implantação de uma linha rápida de ônibus (BRT) pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
O jornal acusa o analista de infraestrutura Higor de Oliveira Guerra, a gerente de Projetos do Ministério das Cidades, Cristina Maria Soja, e a diretora de Mobilidade Urbana do órgão, Luiza Gomide de Faria Vianna, de terem adulterado o processo. A Procuradoria da República no Mato Grosso vai investigar os impactos da alteração nas obras, como custos e financiamento.
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